Todo mundo algum dia na vida teve essa frase na cabeça, as vezes até como um letreiro luminoso, daqueles que chamam bastante atenção. Nem é preciso pronunciar, esse desejo toma de conta sem a gente perceber. Em segundos pensamos que seriamos felizes se pudessemos olhar para o globo, dar uma girada e escolher aleatoriamente um lugar e simplesmente partir para começar uma vida, uma história, tudo novinho. Mas, (porque queridos história real tem sempre estas três letrinhas M A S para nos dar um choque...) a vida não é assim. Independente de onde estivermos, seja no Alaska, Caribe ou Austrália, o que nos tira o sono e nos inquieta a alma vai com a gente, faz parte de nós, tem o nosso gosto, cheiro e aparência. É a nossa essência. O que hoje nos faz ter vontade de sumir num passado nem tão distante nos dava paz, iluminava o dia, nos fazia sorrir, nos completava. Montanha russa de desejos, emoções, expectativas. Um olhar deturpado do presente? Não, talvez uma visão ingênua do futuro. Porque é lá no amanhã que depositamos a nossa esperança de uma vida serena, constante e madura. Onde finalmente conseguiremos nos entender com a gente mesmo, com os outros e com o mundo.
Não dá pra esperar este dia insólito chegar. Na verdade é uma incógnita se ele realmente existe. E agora? É preciso tolerância com o que mexe com a gente lá no fundo da alma. Não se julgue, mas avalie , pondere, ajuste. Sem intenção de mudar o planeta, sem qualquer intenção de seguir as regras existentes, ser politicamente correto. Pense no SEU mundo! Aquele universo que pulsa dentro de você. Domine o presente, sem pensar nos minutos, horas, dias, meses e anos a frente.
Queira poder ter vontade de sumir num minuto e no seguinte se sentir tão à vontade onde está...
Viver o hoje é um presente... felizes exatamente como somos, uma dádiva ainda maior.
Do balaio da Martinha